quinta-feira, 17 de abril de 2008

A ordem “natural” das coisas

Uma amiga disse-me hoje que gostava muito de embarcar no projecto de ter filhos, mas que primeiro tem de arranjar folga no orçamento.

Por isso eu fiz as coisas ao contrário - acaba por ser bem mais fácil

Primeiro tive um filho, depois arranjei o trabalho e só depois a casa própria (claro que já viviamos juntos eu e o pai, mas numa casa "emprestada" - também facilitou).

Assim, o trabalho já teve que contemplar o facto de um ter um filho (nunca me interessou trabalho onde se fizessem noitadas...), depois a compra da casa teve em conta as despesas fixas que dão os filhos (nessa altura já 2) e o dinheiro que provinha do trabalho.

Agora digam se não faz muito mais sentido do que o que nos ensinam normalmente: "primeiro trabalho estável, depois a casa e depois os filhos"?

Eu acho que as últimas decisões são sempre as mais difíceis por isso se as pusermos nesta ordem nunca mais temos filhos.

Bjs

3 comentários:

  1. Secalhar até tens razão...
    beijinho.

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  2. Eu concordo contigo!
    Comigo aconteceu o mesmo, se uma pessoa vai estar á espera de ter um trabalho estável e uma vida financeira estável então nunca tem filhos,não é?
    Hoje em dia nada é estável.
    beijocas grandes

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  3. Pois... mas há que pensar sempre, acho que é importante saber se se tem ou se se terá condições para criar um filho! Eu não me calo com o preço das creches. É algo que me aflige. Eu tenho um, quero, pelo menos, mais outro... mas vou ter de esperar que o ordenado suba para pagar duas mensalidades de creche, mais a casa!! E, acredita, que eu tenho mesmo de pensar nisso... :(
    BJinhos

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