Adiante... como aqui em casa por enquanto não vivemos em democracia, e como ainda somos nós, os adultos, que lemos, de vez em quando aplico uma "censura" e esses ditos livros. Guardo-os durante um tempo para ver se alguém dá pela falta (que nunca aconteceu) e depois dou-os.
Depois há os livros que gosto. E são tantos... felizmente bem mais que os outros.
Há dois livros que tiveram especial destaque. Dois livros que ambos os meus bichinhos mais velhos gostaram muito em determinada altura.

É um livro delicioso, ternurento com frases simples que o Hugo e depois a Rita ouviram ler pelo menos um milhão de vezes. Em cada página ficávamos parados imenso tempo, a identificar todo o lanche que está na mesa, ou a fazer sons de índio... e no fim: "Eu gosto muito do meu avó!"
E um pouco mais tarde "O Mocho Zarolho da Bruxa Faustina" de Nicha Alvim

Temos uma gravação do Hugo com 2 anos a contar esta história como se soubesse ler, sem faltar nenhuma palavra.
É uma história de bruxas simpáticas e modernas que se passa em Lisboa. Fala no Campo de Ourique e no Aqueduto das Águas Livres. Conta como um dos filhotes de morcego foi "raptado" por um mocho que no fim ficou de castigo, mas cada pedacinho de história tem imensos pormenores: o gato que é luzidio, ciumento e tem vertigens; o mocho que é zarolho e que voa sempre em zig-zag...
Ficamos a saber depois que há mais histórias da Bruxa Cornélia (sim, porque a personagem principal não é a Faustina, mas sim a Cornélia), mas esta é a que mais gostamos cá em casa.
Bjs
Acho o ritual das duas histórias uma delícia. Há dias em que as histórias são tão boas, e eles viajam nelas de tal forma que ficaria ali a ler mais uma e mais uma e mais uma...
ResponderEliminar" O mêu avô" é de facto um livro mágico, que nos faz ter vontade de ir arranjar um avô à força só para o abraçar e dizer que o amamos. O outro não conheço, mas vou procurar...